Completei o Desafio de Hércules! (Por Joalmir Nascimento)

sábado, 30 de maio de 2015 0



No dia 17/03/215, tive a ousadia de completar o pior e ao mesmo tempo o melhor desafio físico já realizado por mim.

Faz um bom tempo que eu vinha pensando em realizar o Desafio de Hércules, mas sempre adiando ou aguardando uma hora em que eu tivesse preparo físico suficiente para realizá-lo. Até o dia em que a turma do Parkour Salvador (após ter feito o mesmo desafio) publicou um texto super motivador (pelo menos pra mim) falando do quanto foi cansativo e divertido tendo antigos praticantes e novos todos determinados em fazer o seu máximo para concluir o desafio.

Após o desafio feito em Salvador, Duddu teve a iniciativa muito IDIOTA de repetir aqui em Aracaju. A grande maioria aceitou e ficou todo mundo ansioso. Só eu fiquei morrendo de raiva, falando na minha cabeça que eu ainda não estava preparado e que ia desistir sem nem começar. Toda hora eu enxergava um problema diferente mesmo que pros outros eu dissesse toda hora: "Vamos! Vamos! Isso aí!".

Passei a preparar logo a minha mente já que o físico já não dava mais tempo. O desafio era em pouco mais que uma semana. Saí de casa no feriado decidido a terminar e pra isso eu ia falar com Rafa pra ele não me deixar desistir no meio.

No início do desafio, tudo tranquilo. Até me surpreendi um bocado pois eu achava que no exercício 4 (80 precisões cravadas) eu já estaria super cansado e pedindo pra desistir. Passei disso. Agora era só terminar. Ao chegar no exercício 9 (a partir dele eram só atividades de membros superiores), foi aí que comecei a não ter mais o mesmo gás do início. Já fazia cada repetição do jeito que podia e pensando “Já cheguei até aqui tenho que terminar!”. Eu fazia de 1 em 1, pensando naqueles documentários assistidos, de maratonas que atletas chegam em seu máximo e que só tiravam força da mente e do coração. Nesse momento eu ainda tinha força física pra continuar e ainda contava com meus amigos me incentivando. Mas eu tinha certeza que não ia aguentar o último exercício (1 km de quadrupedal).

Dito e feito. No quadrupedal comecei a sentir um cansaço gigantesco já nos primeiros 100m ou 300m. Só era dor na perna. A única certeza que eu tinha era que cada passo era um a menos com o músculo contraído. Monique tava do meu lado me incentivando para aguentar um pouco mais e logo em seguida chegou Rafa do meu lado e disse: “Bora Joalmir! Vamos terminar juntos! Eu vou no mesmo tempo que você!” .

A partir dali eu já nem sabia onde estava mais. Eu só queria completar aquele 1km mesmo que com os olhos cheios de lágrima e achando que meu corpo não ia suportar tamanha a dor que sentia. Quando eu pensava em todas as etapas até ali, eu não podia deixar que desistisse na última. Perto de alcançar a meta, já não era só Rafa e Monique me ajudando. Acredito que o que eu escutava era todo mundo chamando o meu nome. Até Ícaro que não pôde participar veio me acompanhar no final com as frases dele que só me faziam rir. Continuar foi maravilhoso.


Nos últimos metros, com Rafa fazendo também ao meu lado, eu estava quase me arrastando e o grito de todos é que me dava força pra continuar. Terminei a última tarefa e não consegui segurar o choro. Todo mundo veio me abraçar e eu só conseguia agradecer por tudo. Cada um que terminava era uma festa muito grande com muitos gritos e abraços.

Quando eu já estava sentado, Duddu veio, sentou do meu lado e perguntou porque eu ainda estava chorando. Respondi a ele que era por um monte de coisas: pelo prazer de conseguir terminar e ver que todos estavam felizes por mim também, por lembrar dos amigos que não paravam de me incentivar, por lembrar de todos os meus treinos e de todas as vezes que eu desisti de algo por besteira, por preguiça ou por acomodação. Era um choro inexplicável e uma sensação nunca experimentada antes por mim. Pra mim foi mais do que um desafio físico e sim um aprendizado para a vida.

Só tenho a agradecer aqueles que participaram, os que foram para assistir e aos amigos do meu lado.

Muito, muito Obrigado e que venham outros!

“Desafio não é Desafio quando você já sabe que consegue terminar.”. Agora entendi essa frase de Duddu.

A dedicação é a maior filosofia! (Por Thiago Swell)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015 0



Eu me deparei muito, enquanto treinava, com pessoas que falavam desse tal modo de vida, sobre essa tal "filosofia". Comecei a ouvir sobre isso quando tinha em média de 2 a 3 meses de parkour (e sinceramente eu nunca tinha me dedicado e me responsabilizado por nada). Eles falavam como se fossem o próprio Platão. Mais tarde, quando resolvi literalmente seguir o que eles falavam, eu percebi que poucos "desses" sabiam realmente o que estavam dizendo e que eu ainda tinha muito caminho a seguir.

Ninguém aprende sobre a tal "filosofia" vendo documentários de Parkour ou assistindo os vídeo de Belle. A Filosofia do Parkour não é uma pedra que você pode pegar do chão e falar "Pronto! Achei. Agora já sou um tracer.". Você só começa a sentir a pequena influência dessa forma de pensar quando se dedica TOTALMENTE de corpo, alma e coração. Quando eu falo dedicar, eu falo DEDICAR mesmo e não só um "Ah eu me dedico" e pronto. Os tais ensinamentos passam diante dos seus olhos a mil por hora quando você tenta mais de mil vezes a mesma precisão. Ou então quando levou semanas treinando algo até conseguir. É assim que você vivencia a paciência, a persistência, e etc etc... Tudo isso passa tão rápido que você só percebe depois de um tempo. Esse aprendizado varia de acordo com a forma como você treina e se movimenta. Se você é aquele tracer preguiçoso, que falta os treinos físicos, então sua forma de pensar será a de um tracer preguiçoso. E assim por diante.

Eu ouvi muito isso: "Tem muita gente que treina a muito tempo, mas não faz um climb e não crava precisão, e etc.''. NÃO é isso que acontece. O que existe é nego que treina a 4 anos e nunca se interessou em aprender um climb direito porque é preguiçoso. Essa pessoa não aguenta ficar 1 semana treinando aquilo ou 1 mês treinando somente aquilo. Sabe porquê? Porque é cansativo, doloroso. Tá cansativo? Pois vai cansar ainda mais! Tá doendo? Pois vai doer ainda mais! Vai continuar inventando desculpa pra sua preguiça? Você é um tracer ou uma boneca ? Você se dedica de verdade ou só treina final de semana? A filosofia vêm do empenho, de sua movimentação e depende somente da sua dedicação.

“Le” Parkour ou meu Parkour? (Por Matheus Pedra)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 0


   

O cenário do parkour nacional passou recentemente por uma situação interessante envolvendo o uso da prática em competições e a divulgação desse evento perante aos meios de comunicação. Isso reviveu a periódica discussão sobre significados e valores que definem essa modalidade de treino.

Esse acontecimento me abriu os olhos para uma hipótese que já foi levantada: a de que talvez não seja possível definir tais valores, visto que a nossa “arte de se deslocar” tende a representar, na verdade, os interesses particulares de quem se dispõe a treinar. Para explicar isso, deixe-me fazer uma pausa textual e contar um pouco do Parkour que eu treino.

Sabe aquela parada de ir de um ponto ao outro, sendo o mais rápido possível? Não é por isso que me interesso. Vejo o parkour como um meio de evoluir minhas habilidades, de redefinir minhas capacidades. Não preciso fazer uma precisão de um local pro outro, eficientemente. Posso dar a volta me equilibrando e melhorar essa habilidade. Também posso admitir um salto mortal como um caminho traçado. Pode não representar literalmente um percurso, mas a ideia de sair do estado atual para outro, onde se é melhor em qualquer aspecto, pode simbolizar um percurso. Para mim, esse caminho traçado em busca da evolução é muito mais importante do que o cumprimento de regras estabelecidas por um certo grupo de franceses.

Ainda sim, entendo que a definição clássica do Parkour é um dos principais fatores que mantém a comunidade unida e saudável. Criar subdivisões significa enfraquecer a fonte principal, o que é até uma ingratidão pelo conceito que nos atraiu e nos iniciou na prática. Mas como tentar defender o que acredito e pratico e, ao mesmo tempo, recitar as palavras de Belle e seus amigos? Não há coerência alguma nisso.

É por isso que me encontro nesse dilema entre permanecer ligado ao conceito inicial de Parkour (ainda que esse mesmo tenha se modificado) ou deixar ele de lado e focar a minha conduta de treino no que mais me interessa como indivíduo. Não estou aqui para dar uma resposta, apenas para levantar esse questionamento que muitos provavelmente também se fazem. Afinal, cada um tem seus interesses e metas para com o Parkour. E se não tem, deveria.


O Garoto da Cidade (Por Juan Lucas)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 0



Juan tem 11 anos e é, atualmente, o praticante mais novo de Aracaju. Em uma tarefa de escola foi pedido que Juan fizesse um texto,em formato de poema, que refletisse o modo como ele vive. O resultado foi um texto muito bonito sobre o que Parkour significa pra ele e a sua maneira de se conectar com a cidade.

O GAROTO DA CIDADE

Sou um garoto da cidade
Porque gosto de Parkour
Parkour, coisa de cidade
Pular muros, ruas, paisagens

Paisagens urbanas
Casas, canos, escadas
Vestimentas descoladas
Pelas calçadas quebradas
De noite as estrelas que eu vejo
São os faróis dos carros
Que passa de um lado para o outro
E me deixa cansado

Ah quem diga que a cidade não é lugar bom
Violência, poluição, drogas e curtição
Mas aqui é meu lar
Onde nasci e vivi sem questionar

Para todos deixo minha mensagem
Da geração urbana sem maldade
Le Parkour, minha identidade
Vou ser forte não importa minha idade

A Minha Busca Dentro do Parkour (Por William Paiva - Pinóquio)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014 0



Olá meu nome é William Paiva, hoje estou aqui para contar porque o Parkour fez, faz e continuará fazendo parte de minha vida. Quando eu era mais novo, eu levava o Parkour muito a sério. Ao ponto de criar meu próprio estilo e filosofia de vida. Algumas divergências com minha família e na relação em especial meu pai me separou disso. Casos como, por exemplo, eu mesmo dentro de casa sendo chamado de marginal pelo meu pai por viver nas ruas e que esse pessoal era pichador que usavam drogas e tal. Tentei mostrar a ele o quanto errado ele estava. Levei ele aos treinos mais nada adiantou. Não o culpo. Hoje sei que além de não entender, isso nele era mais uma forma de proteção. Mas essas coisas levaram a cada vez mais me distanciar do parkour ao ponto de deixar pra lá. Afinal, era jovem, vivia e dependia de minha família. Afastei-me, mas o parkour já havia se fixado em mim de tal forma que nunca perdi seus ensinamentos e valores. Principalmente aquele “ser forte para ser útil” .


O sedentarismo chegou e acabou comigo de vez e engordei muito. Meus amigos não me reconheciam mais. E me admiravam pelo quê eu era e enquanto eu não conseguia me explicar o que me tornei. Engordava, tentava lutar para emagrecer, mas engordava de novo. Sentia-me arrasado, pois sempre gostei de me movimentar. Sempre fui amante de qualquer esporte e me via cada vez mais me aprofundando em algo que até o momento não podia evitar. Até que prometi a mim mesmo que quando fosse independente, iria atrás de meus valores. Valores que o parkour um dia me ensinou.

Sou apaixonado por isso. Desde o ano passado, 2013, planejei minha vida financeira, entrei em uma academia e voltei a buscar esses valores perdidos. Na época estava pesando 106 kg. Apenas com 2 meses de treino intenso na academia já comecei a ver resultados. Sabe aquele valor do Parkour que eu falei lá em cima? “Ser forte para ser útil”? Hoje eu julgo o principal de todos os princípios do Parkour. Sabe por quê? Tirei a prova quando ainda no final do ano de 2013 me envolvi em um acidente de carro gravíssimo com até então minha namorada na época. Capotei o carro e no momento do acidente minha namorada estava sem o cinto de segurança. O carro girou duas vezes, no momento do acidente larguei tudo e a peguei pelos braços e pelo tronco e puxei ela com toda a minha força fazendo uma espécie de sinto de segurança humano. Tive perda total do carro, mas salvei minha mulher.

Nos dias seguintes do acidente, sentia dores musculares imensas nos braços e costas onde os médicos constataram que foi devido à força feita por min para segurar ela. Também foi constatado que se que não tivesse feito isso ela seria arremessada do carro. Esse fato fortaleceu meu pensamento e ideologia de treinar meu corpo. E se eu não tivesse adquirido aquela força durante dois meses de treino pesado? O que teria acontecido? 

Bom, isso passou e só fortaleceu minha meta. Hoje moro sozinho, sou independente e quero de uma vez definitiva retomar o parkour, Atualmente peso 93 kg, que alcancei em dois meses de quando entrei na academia e hoje já começo a retrilhar meus próprios caminhos na prática.

Obs: Hoje estou casado com a mulher que estava comigo no acidente . A quem eu agradeço por me entender e apoiar em todas as decisões de minha vida. Meu nome é William Paiva, tenho 20 anos, conheço o Parkour a 8 anos, não o defino a quanto tempo eu treino. Mas sim ao que ele me proporciona mentalmente.

O que é pra mim o Parkour (Por Kamesson Fernandes)

sábado, 28 de dezembro de 2013 0




Primeiramente bom dia, boa tarde, boa noite. Meu nome é KAMESSON . ISSO MESMO! KAMESSON! NÃO SE ASSUSTEM!
Bem, eu comecei a treinar Parkour por vontade de passar um dia com dois amigos que tinham me afastado por muito tempo e queria voltar a ter vínculos com eles. Não esperava que fosse me apaixonar mais pelo parkour do que por eles. Mas isso não vem ao caso agora. Quer dizer, sim, vem sim! Porque os viadinhos não estão mais treinando tanto ao meu lado agora!.
Com o passar do tempo, minha vontade de começar a treinar se tornou minha própria vontade, ou seja, ‘’Que se danem os dois viadinhos agora eu quero é jumpar!’’.

Na verdade sou muito agradecido a eles, pois eles me apresentaram um novo mudo , uma nova maneira de ver meio fios, banquinhos de praça e por aí vai. Conheci novas pessoas. É. Melhor ainda. Conheci novos ‘’amigos’’. Isso que é o mais interessante no Parkour! É uma atividade física que une as pessoas, não é um esporte, pois não há competições. O único propósito é unir pessoas a praticar algo que vai lhe fazer bem de todas as maneiras; não trazendo o mérito de o melhor, para ninguém; apenas trazendo conforto, lazer, superação e é claro novos amigos.
Hoje já faz 1 ano e 7 meses que pratico, muito pouco tempo, mas bem... Se sou um homem e consigo amar uma mulher em 3 meses de namoro (como eu fiz), porque não posso amar o parkour de toda minha alma e tentar digitar um pouco sobre ele .
Certo dia estava conversando com uns amigos no treino e perguntei a eles: Qual foi o melhor movimento que vocês fizeram? Eles se bateram muito para responder e humildemente acho que achei a melhor à resposta e ela é: ’’NO PARKOUR NUNCA VAI HAVER O MELHOR MOVIMENTO QUE VOCE JÁ FEZ, POIS VOCÊ SEMPRE VAI SE SUPERAR. MAS SIM HAVERÁ O MOVIMENTO QUE VOCÊ MAIS VAI QUERER PRATICÁ-LO E MELHORÁ-LO CADA VEZ MAIS’’.

Entrevista - Tacianni Cajueiro Andrade

terça-feira, 17 de dezembro de 2013 0




Nome: Tacianni Cajueiro Andrade
Cidade: Aracaju-SE
Idade: 22 anos.

Fale um pouco sobre você: Baiana, jornalista, meia-direita, santista, chocólatra, amante da língua portuguesa, cabeça-dura. No fundo, queria ser pirata, cavaleiro templário, piloto de Fórmula 1, ou chefe da máfia Italiana. Gosta de pular muro e andar descalça.

Há quanto tempo você treina? Há dois, e dois meses.

Como você conheceu o parkour? Muitos anos atrás, eu vi essa parada estranha, num programa de TV. Achei legal, e fim. Não dei muita importância. Em outubro de 2010, precisando de uma pauta pra uma reportagem, pra disciplina de Telejornalismo I, um amigo sugeriu que eu entrasse em contato com a recém-formada Associação Sergipana de Parkour. Nossa proposta de programa era voltada para a linha esportiva e, eu queria mesmo era rapel. Não fazia ideia que tinha praticante de parkour no estado de Sergipe e, rapel com os bombeiros me pareceu, naquele momento, bem mais legal do que parkour, com um bando de meninos, que eu não sabia o quê, ou mesmo se renderia. Optei pelo parkour, porque não consegui agendar nada com os bombeiros, dentro do nosso prazo. Num fim de semana, fiz reconhecimento do ambiente, dos meninos, da prática; no mesmo dia, comprei meu moletom. Gravamos no dia seguinte; fiz um treino experimental; nunca mais deixei de ir.

                                         


O que você viu no parkour? Antes de qualquer coisa, me vi imensamente confortável, num ambiente totalmente alheio à minha realidade. A receptividade dos meninos foi crucial e logo me peguei criando laços com eles. Mas, mesmo voltando pelas amizades que se constroem , é preciso muito mais pra se permanecer. Parkour é diferente de qualquer outra atividade que conheci: a liberdade e infinidade nas possibilidades de movimentos, a ideia de ser tão forte, tão ágil e tão útil quanto seu corpo lhe permitir ser; a satisfação na gradação, mesmo que lenta, em alguns momentos, a adrenalina tão parceira (porque não?). Ali era, definitivamente, o meu lugar.

O que o parkour significa para você? Liberdade: Seja de movimentação, de treino, ou na desconstrução do espaço. O parkour me ajudou a quebrar preconceitos, paradigmas e convenções sociais. Amizade: escolhi, pra mim, esta outra família.

Quais foram os seus maiores desafios? A falta de preparo físico foi um balde de água fria em vários e vários treinos. Era frustrante (ainda o é) quando o corpo não obedecia, ou não aguentava o ritmo do grupo. Ganhar força exigia disciplina e, esse nunca foi o meu forte. Mas, o maior dos problemas foi ter de conviver com as lesões que se amontoaram, pelo caminho. Depois de uma lesão crônica nos joelhos, treinar machucada, limitada, sentindo dor, tem sido o mais árduo dos desafios. Fez-me desanimar em muitos momentos e readequar meu treino, adaptá-lo, até modificá-lo por completo. Foi também a maior das lições. Aprendi a treinar melhor e a ter controle do meu corpo. Percebi que não preciso ser a mais rápida, ou a que tem a maior precisão, pra continuar a treinar parkour. Percebi que o treino de parkour é diferente pra cada um e, a depender de como se treina, pode-se treinar pra sempre. E que, parkour não está entre as recomendações de nove, entre 10 ortopedistas.



Entrevista cedida ao blog: http://feminino.parkour.com.br/2013/01/tacianni-cajueiro-andrade.html

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